Quinxassa
Quinxassa
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Cidade e Província | |
Apelido(s) | Kin, a bela |
Localização | |
Localização de Quinxassa na República Democrática do Congo | |
Coordenadas | 4° 19′ 19″ S, 15° 19′ 16″ L |
País | ![]() |
História | |
Fundação | Século XVIII |
Fundador | Povos teque-humbus |
Administração | |
Governador | Daniel Bumba |
Características geográficas | |
Área total | 9 965 km² |
População total (2021) | 14 970 000 hab. |
Densidade | 25 000 hab./km² |
Altitude | 240 m |
Fuso horário | +1 |
ISO 3166-2:CD | CD-KN |
Sítio | www.kinshasa.cd |
Quinxassa,[1][2][3][4] Quinxasa[5] ou Kinshasa[6][7][8][9] é a capital e maior cidade da República Democrática do Congo (ou Congo-Quinxassa). Quinxassa é o principal centro econômico, político e cultural do país,[10][11][12][13] abrigando diversas indústrias, incluindo manufatura,[14] telecomunicações,[15][16] bancos e entretenimento.[17][18]
O local onde hoje é Quinxassa foi habitado pelos povos teque-humbus por séculos e era conhecido como Nhasa antes de se transformar em um centro comercial nos séculos XIX e XX.[19][20] A cidade foi batizada de Léopoldville por Henry Morton Stanley em homenagem a Leopoldo II da Bélgica.[21] O nome foi alterado para Quinxassa em 1966, durante a campanha de zairização de Mobutu Sese Seko, como uma homenagem à antiga vila de Nshasa.[19]
Quinxassa também funciona como uma das 26 províncias do Congo-Quinxassa e é administrativamente dividida em 24 comunas, subdivididas em 365 bairros.[22] Apesar de sua extensa região administrativa, mais de 90% da área da província permanece rural, enquanto o crescimento urbano ocorre predominantemente em seu lado oeste.[23] Com uma área de 9.965 km², Quinxassa se estende ao longo das margens sul do rio Congo e do lago Malebo, sendo o marco inicial das Cataratas de Livingstone. Vista do espaço, a cidade possui a forma um amplo crescente sobre um terreno plano e baixo ao redor do lago Malebo, com uma altitude média de cerca de 300 metros.[19] Faz fronteira com as províncias de Mai-Indombe, Cuílo e Cuango a leste; o rio Congo delimita seus limites oeste e norte, formando uma fronteira natural com a República do Congo; ao sul, está a província do Congo Central. Do outro lado do rio fica Brazavile, a capital do vizinho menor República do Congo, formando o segundo par de capitais mais próximas do mundo, apesar de serem separadas por um trecho de quatro quilômetros de largura do rio Congo, sem ponte.[24][25][19][26]
Forma uma conurbação transfronteiriça de cerca de dezessete milhões de habitantes com a cidade de Brazavile (na República do Congo), que está na margem norte do Congo.[27] É a cidade mais densamente povoada do Congo-Quinxassa, a terceira mais populosa e a terceira maior área metropolitana da África, disputando posições com o Cairo (Egito) e com Lagos (Nigéria), além de ser a 22ª cidade mais populosa do mundo e a quarta capital mais populosa. É uma das megacidades que mais crescem no mundo.[28] É ainda a mais populosa cidade francófona do mundo, com mais de 14 milhões de habitantes (2021), quase sete vezes superior a população de Paris, na França.[29] O francês acaba por ser a língua do governo, educação, mídia, serviços públicos e comércio de alto nível, enquanto o lingala é usado como língua franca nas ruas.[10][30][31][32] Em 2015, Quinxassa foi designada Cidade da Música pela UNESCO e, desde então, faz parte da Rede de Cidades Criativas.[33][34]
Etimologia
[editar | editar código-fonte]Existem várias teorias sobre a origem do nome Kinshasa. Paul Raymaekers, antropólogo e etnólogo, sugere que o nome deriva da combinação das línguas congo e humbu. O prefixo "Ki(n)" significa colina ou área habitada, e Nsasa, Nhasa ou Nshasa refere-se a um saco de sal. Segundo Raymaekers, Kinshasa era um importante local de comércio onde povos do Baixo Congo (atual província do Congo Central) e do Oceano Atlântico Sul trocavam sal por mercadorias como ferro, escravos e marfim, trazidos por povos do Alto Congo (atual província do Chopo).[19] Por outro lado, Hendrik van Moorsel, antropólogo, historiador e pesquisador, propõe que pescadores teques trocavam peixe por mandioca com os moradores locais às margens do rio, e o local dessa troca era chamado de Ulio.[19][20] Na língua teque, "troca" é Utsaya, e "local de troca" é Intsaya. Assim, o nome evoluiu de Ulio para Intsaya e, mais tarde, sob influência da língua congo, transformou-se em Kintsaya, tornando-se finalmente Kinshasa.[19] Kinshasa, também conhecida como N'shasa, é considerada o principal "local de troca" na margem sul do lago Malebo, onde o escambo ocorria mesmo antes do florescimento comercial de Quintambo.[19]
Acredita-se que o nome Nshasa tenha origem no verbo teque "tsaya" (tsaa), que significa "trocar", e no substantivo "intsaya" (insaa), que se refere a qualquer mercado ou local de troca. Foi nesse local que os intermediários teques negociavam marfim e escravos dos traficantes banunus (muitas vezes confundidos com os ianzi) por mercadorias europeias trazidas pelos povos zombo e congo.[19] Apesar das diversas teorias, sabe-se que o nome histórico de Kinshasa era Nshasa, conforme documentado por Henry Morton Stanley durante sua travessia da África, de Zanzibar a Boma, entre 1874 e 1877, quando mencionou ter visitado "o rei de Nshasa" em 14 de março de 1877.[19][35][36] Quinxassa se tornou o nome oficial da cidade após a independência do Congo em 1966, substituindo nome "Léopoldville", que foi dado em 1881 pelo explorador Henry Morton Stanley em homenagem a Leopoldo II da Bélgica, a cujo serviço estava.[37]
História
[editar | editar código-fonte]Século XVI ao XIX
[editar | editar código-fonte]Os traços de ocupação humana na África Central se remontam ao I milênio a.C. Os séculos que se antecederam a colonização europeia foram marcados pela instalação dos povos bantus na região do médio e baixo Congo, previamente ocupado exclusivamente por pigmeus. Diferentes tribos e povos formavam a nova população. Os povos, em sua maior parte, ocupavam o lado direito do rio, sendo que alguns destes, como os humbus e mfinus, ocupavam a parte esquerda.[38]
As populações que formaram a vila de Nhasa eram provenientes de uma povoação pescadores teque-humbus que habitava a uma povoação na ilha Bamu, no centro do lago Malebo.[39] A localidade Nhasa, que se formou pouco antes das Cataratas de Livingstone, passou a se estabelecer como o novo centro de comércio regional entre os séculos XVII e XVIII, eventualmente formando um pequeno e bem estabelecido reino centrado em seu porto no rio Congo. Sua base comercial se dava pelo controle do sistema de trocas entre as zonas interiores da bacia do Congo e do poderoso reino do Congo, mais a jusante, servindo como um centro de trocas de sal vindo do litoral. A região passou a sofrer com o tráfico negreiro de escravos e de marfim feito pelos franceses e portugueses na costa Atlântica e no estuário do Congo e por Tippu Tip na bacia do Congo. Ambas atividades enriqueceram alguns povos que viviam na região, mas perturbaram o equilíbrio socioeconômico de Nhasa.[40]
Colonização europeia
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A cidade foi tomada pelos colonizadores e estabelecida como um posto de comércio colonial por Henry Morton Stanley,[41] em 1881, ganhando o nome Léopoldville em homenagem ao Rei Leopoldo II da Bélgica. O posto floresceu como o maior porto navegável do rio Congo a montante das Quedas de Inga e Livingstone, uma série de corredeiras que se espraia por cerca de 300 quilômetros. As mercadorias que chegavam por via marítima deveriam ser transportadas por carregadores entre Matadi, a jusante das corredeiras e já a 150 km da costa, até Léopoldville.[42]
A construção da linha ferroviária Matadi—Quinxassa em 1898, forneceu uma rota alternativa rápida e mais eficiente ao longo das corredeiras e provocou o rápido desenvolvimento de Léopoldville.[42]
Em 1920, a cidade foi elevada a capital do Congo Belga, em substituição à cidade de Boma no estuário do Congo.[38]
Quinxassa foi uma das primeiras localidades a ter um surto de infecção do vírus HIV-1 (1959), o prelúdio da pandemia global da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. A cepa viral foi identificada na amostra de sangue preservado de um homem local.[43]
A 4 de janeiro de 1959, militantes da Associação dos Bacongos para a Unificação, a Conservação e o Desenvolvimento da Língua Congo (Abako), do Partido da Solidariedade Africana (PSA) e da União das Populações de Angola (UPA),[44] participaram dos motins e distúrbios na cidade contra a repressão belga ao movimento independentista quinxassa-congolês.[45][46] Durante os motins, lojas de comerciantes foram saqueadas.[46] As autoridades do Congo Belga reprimiram duramente a agitação, sendo este evento considerado o mais importante que levou a descolonização nacional.[46]
Pós-independência nacional
[editar | editar código-fonte]Quando o Congo Belga se tornou independente da Bélgica em 1960, o neerlandês foi abandonado como língua oficial, permanecendo porém o francês nas relações cotidianas.[47]
Em 5 de julho de 1960, soldados das guarnições de Quinxassa e Mabanza-Angungu, da Força Pública nacional, o exército da recém-independente do Congo-Quinxassa, amotinaram-se contra seus oficiais brancos.[45][48] A revolta rapidamente se espalhou por todo o país, causando tremenda desordem, culminando no assassinato de Patrice Lumumba[45] e dando início à Crise do Congo.[48]
Em 1965, Mobutu Sese Seko tomou o poder no Congo, em seu segundo golpe de Estado[45] e iniciou uma política de "africanização" (que ele chamou de "Authenticité") dos nomes das pessoas e lugares do país.[49] Em 1966, Léopoldville foi rebatizada como Quinxassa, nome tirado de aldeia pesqueira chamada Kinchassa, que ficava perto do local.[49] A cidade cresceu rapidamente sob o governo de Mobutu, atraindo pessoas de todo o país que vieram em busca de suas fortunas ou para fugir dos conflitos étnicos em outros lugares.[49] Isso inevitavelmente trouxe uma mudança de composição étnica e também linguística da cidade.[49] Embora esteja situada no território que tradicionalmente pertence ao povo teque-humbu, as línguas francas em Quinxassa são o lingala e o francês.[49]
Em 1974, Quinxassa sediou a luta de boxe "Rumble in the Jungle", entre Muhammad Ali e George Foreman, em que Ali derrotou Foreman para recuperar o cinturão de peso pesado.[50]
Década de 1990-presente
[editar | editar código-fonte]Quinxassa foi palco de diversos protestos contra o governo ditatorial de Mobutu, especialmente durante os distúrbios no Zaire em 1991,[49] onde tumultos pelo afastamento de soldados que protestavam contra a incapacidade do governo de pagar seus salários levaram a uma grande instabilidade nacional.[51]
Em 17 de maio de 1997 ocorreu a captura de Quinxassa, durante a Primeira Guerra do Congo.[52] Os rebeldes da Aliança das Forças Democráticas para a Libertação do Congo assumem o controle da cidade sem lutar contra os mobutistas.[52] A queda de Mobutu deu-se pela corrupção em massa, o nepotismo e a guerra civil.[52]
Em dezembro de 2013 ataques ocorreram em Quinxassa, lançados por partidários do líder religioso Paul Joseph Mukungubila Mutombo contra estúdios de televisão, os aeroportos e uma base militar na capital. Os conflitos na capital geraram entre 50 e 100 mortes.[53]
Quinxassa foi ainda o epicentro dos protestos nacionais de janeiro de 2015[54] e dos subsequentes protestos nacionais de dezembro de 2016 contra o governo de Joseph Kabila.[55] Quase uma década depois, em janeiro de 2025, ocorreram uma série de manifestações violentas em Quinxassa.[56] Várias missões diplomáticas estrangeiras tornaram-se alvos de agitação civil, pois os manifestantes expressaram sua oposição à inação internacional percebida em relação aos avanços dos rebeldes do M23 no leste quinxassa-congolês.[56]
Geografia
[editar | editar código-fonte]Quinxassa está localizada em um ponto naturalmente alargado do médio rio Congo chamado lago Malebo (anteriormente Stanley Pool), que possui uma imensa ilha ao centro (ilha Bamu). Onde está localizada, é o único ponto do mundo em que duas capitais nacionais são conurbadas e separadas somente por um rio. Quinxassa encontra-se na margem sul do Congo e Brazavile na margem oposta.[27]
O rio Congo, seu principal referencial geográfico, é o segundo maior do continente em extensão — perdendo apenas para o Nilo — e maior em volume de água; dada sua boa navegabilidade é bastante usado como hidrovia. O rio é uma importante fonte de energia hidrelétrica e, a jusante de Quinxassa, na Central Hidroelétrica de Inga (nas Quedas de Inga), tem o potencial para gerar energia equivalente ao uso de cerca de metade da população africana.[57] Outro grande referencial geográfico é o Monte Mangengenge, com 718 metros de altitude.
É uma cidade de muitos contrastes, grandes ricas áreas comerciais, apartamentos de luxo e três universidades, coexistem lado a lado com complexos de favelas.
Clima
[editar | editar código-fonte]Sob a classificação climática de Köppen, Quinxassa tem um clima tropical úmido e seco. Possui uma longa temporada de chuvas que vai de outubro a maio e uma estação relativamente curto de seca que se estende entre junho e setembro. Devido ao fato de que Quinxassa ficar ao sul da linha do equador, a sua estação seca começa em torno de seu "inverno", que é em junho. Isso está em contraste com cidades africanas mais ao norte que caracterizam este clima onde a estação seca geralmente começa em torno de janeiro. A estação seca de Quinxassa é um pouco mais fria do que a sua estação chuvosa, embora as temperaturas permaneçam relativamente constantes ao longo do ano.[58]
Dados climatológicos para Quinxassa | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima recorde (°C) | 36 | 36 | 38 | 37 | 37 | 37 | 32 | 33 | 35 | 35 | 37 | 34 | 38 |
Temperatura máxima média (°C) | 30,6 | 31,3 | 32,0 | 32,0 | 31,1 | 28,8 | 27,3 | 28,9 | 30,6 | 31,1 | 30,6 | 30,1 | 30,4 |
Temperatura média (°C) | 25,9 | 26,4 | 26,8 | 26,9 | 26,3 | 24,0 | 22,5 | 23,7 | 25,4 | 26,2 | 26,0 | 25,6 | 25,5 |
Temperatura mínima média (°C) | 21,2 | 21,6 | 21,6 | 21,8 | 21,6 | 19,3 | 17,7 | 18,5 | 20,2 | 21,3 | 21,5 | 21,2 | 20,6 |
Temperatura mínima recorde (°C) | 18 | 20 | 18 | 20 | 18 | 15 | 10 | 12 | 16 | 17 | 18 | 16 | 10 |
Precipitação (mm) | 163 | 165 | 221 | 238 | 142 | 9 | 5 | 2 | 49 | 98 | 247 | 143 | 1 482 |
Dias com precipitação | 12 | 12 | 14 | 17 | 12 | 1 | 0 | 1 | 6 | 10 | 16 | 14 | 115 |
Umidade relativa (%) | 83 | 82 | 81 | 82 | 82 | 81 | 79 | 74 | 74 | 79 | 83 | 83 | 80 |
Insolação (h) | 136 | 141 | 164 | 153 | 164 | 144 | 133 | 155 | 138 | 149 | 135 | 127 | 1 739 |
Fonte: Climate-Data.org (tempetature)[59] Weatherbase (extremes)[60] | |||||||||||||
Fonte 2: Danish Meteorological Institute (precipitação, sol e umidade)[61] |
Demografia
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Em 1945, como capital do Congo Belga, Leopoldville tinha cerca de 100 000 habitantes. Após a independência do país, em 1960, a população aumentou para cerca de 400 000 habitantes, transformando-se na principal cidade da África Central. Quinze anos mais tarde, depois que a cidade foi rebatizada como Quinxassa, em 1966, sua população havia alcançado um total de 2 milhões de habitantes. A cidade cresceu de forma considerável, passando de meio milhão, no final da década de 1960, para 4 787 000 habitantes em 1998. As últimas estimativas, em 2 005, divulgaram uma população de 7 500 000 habitantes.
Segunda estimativas, a população pode superar os 10 milhões de habitantes em 2015, colocando-a entre as 30 maiores cidades do mundo. Segundo o Banco Mundial, o número de empregos cresceu de forma desigual, comparando com outras grandes cidades da África, com 95% de crescimento na ocupação remunerada, contra 45% em Freetown e Uagadugu.
Conforme um estudo da Rede de Educadores de Crianças e Jovens da Rua (Réseaux des éducateurs des enfants et jeunes de la rue, REEJER) elaborado em 2006, 13 877 crianças viviam e trabalhavam nas ruas de Quinxassa, principalmente nas comunas de Masina, Kimbanseke e Limete.
Religião
[editar | editar código-fonte]Existem em Quinxassa diversos credos e manifestações religiosas, tendo, entre os locais de culto, principalmente igrejas e templos cristãos Católicos Romanos (sob coordenação da Arquidiocese de Quinxassa), da Comunidade Batista do Congo e da Comunidade Batista do Rio Congo (membros da Aliança Batista Mundial), da Assembleia de Deus, da Província da Igreja Anglicana do Congo (Comunhão Anglicana), da Igreja Quimbanguista e da Comunidade Presbiteriana no Congo (Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas).[62] Há também mesquitas muçulmanas.
Património natural
[editar | editar código-fonte]Na periferia da cidade de Quinxassa há o Lola ya Bonobo, o único santuário do mundo para bonobos órfãos. Além deste, há o Jardim Botânico de Quinxassa e o Jardim Zoológico de Quinxassa, ambos na área central da cidade.
Política e administração
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Quinxassa é tanto uma cidade (ville, em francês) quanto uma província (province em francês), uma das vinte e seis províncias da República Democrática do Congo. O seu estatuto, é pois, semelhante a Paris, que é ao mesmo tempo uma cidade e um dos cem departamentos da França.
Divisões administrativas
[editar | editar código-fonte]A cidade-município (ville-province) de Quinxassa está dividida em vinte e quatro comunas.[63] O centro comercial e administrativo de Quinxassa é a comuna de La Gombe. A comuna de Quinxassa deu o seu nome à cidade toda, mas não é nem o comercial nem o centro administrativo da metrópole.
No quadro abaixo temos as vinte e quatro comunas da cidade-província de Quinxassa e suas respetivas áreas e populações em 2004, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INS) da República Democrática do Congo.
Comuna | Área (km²) | População (2004) | Densidade (hab/km²) |
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Bandalungwa | 6,82 | 202 341 | 29 669 |
Barumbu | 4,72 | 150 319 | 31 847 |
Bumbu | 5,3 | 329 234 | 62 120 |
La Gombe | 29,33 | 32 373 | 1 104 |
Kalamu | 6,64 | 315 342 | 47 491 |
Kasa-Vubu | 5,05 | 157 320 | 31 152 |
Kimbanseke | 237,78 | 946 372 | 3 980 |
Kintambo | 2,72 | 106 772 | 39 254 |
Kisenso | 16,6 | 386 151 | 23 262 |
Lemba | 23,70 | 349 838 | 14 761 |
Limete | 67,6 | 375 726 | 5 558 |
Lingwala | 2,88 | 94 635 | 32 859 |
Makala | 5,6 | 253 844 | 45 329 |
Maluku | 7 948,8 | 179 648 | 23 |
Masina | 69,93 | 485 167 | 6 938 |
Matete | 4,88 | 268 781 | 55 078 |
Mont Ngafula | 358,92 | 261 004 | 727 |
Ndjili | 11,4 | 442 138 | 38 784 |
Ngaba | 4,0 | 180 650 | 45 163 |
Ngaliema | 224,3 | 683 135 | 3 046 |
Ngiri-Ngiri | 3,4 | 174 843 | 51 424 |
Nsele | 898,79 | 140 929 | 157 |
Quinxassa | 2,87 | 164 857 | 57 441 |
Selembao | 23,18 | 335 581 | 14 477 |
Cidade-Província de Quinxassa | 9 965,21 | 7 017 000 | 704 |
Mapa de Quinxassa
[editar | editar código-fonte]Cidades-irmãs
[editar | editar código-fonte]As seguintes cidades estão geminadas com Quinxassa:
Bolonha, Itália.
Brazavile, República do Congo.[64]
Bruxelas, Bélgica
Dacar, Senegal.
Lomé, Togo.
Teerã, Irã.
Utreque, Países Baixos.
Jamena, Chade.
Ancara, Turquia.
Economia
[editar | editar código-fonte]A cidade é o principal centro industrial do pais, concentrando unidades fabris de tecidos e processamento de alimentos, bebidas e produtos químicos, além de estalagem de embarcações.[65]
Nos serviços, a cidade concentra importante massa salarial nos transportes fliuviais, rodoviários e ferroviários. No mesmo setor, é o mais importante centro nacional nas áreas de saúde, educação e cultura, além de serviços financeiros. Dado sua localização, é vital centro comercial para a região.[65]
Infraestrurura
[editar | editar código-fonte]Transportes
[editar | editar código-fonte]A cidade é atravessada pela Rodovia Trípoli–Cidade do Cabo, que a liga ao norte com Brazavile (não há ponte na travessia do Congo, somente serviço de balsas) e ao sudoeste com Matadi.[27] Já pela Rodovia N1, liga-se com Mongata e Bukanga-Lonzo, ao sudeste.
A cidade é servida por um aeródromo, o Aeroporto de N'djili, o maior e mais movimentado do país.[66] Além deste, há o aeródomo secundário Aeroporto N'Dolo, o mais antigo da cidade, que serve principalmente como base aérea militar.[45]
A mais movimentada ligação férrea do país, o Caminho de Ferro Matadi—Quinxassa, conecta a capital nacional à importante cidade portuária de Matadi, o grande porto fluvial do Congo. A linha foi reaberta em setembro de 2015 após cerca de uma década sem serviço regular.
Embora não possa ter ligação fluvial direta com o oceano Atlântico devido as Quedas de Inga e as Quedas de Livingstone, Quinxassa é um importante porto fluvial para a média bacia do Congo.
Educação
[editar | editar código-fonte]Quinxassa dispõe de vários centros de ensino superior. A mais importante e mais prestigiosa instituição de ensino superior é a Universidade de Quinxassa, uma universidade pública.[67] Dentre as instituições de ensino superior públicas, há ainda o Colégio de Estudos Avançados em Estratégia e Defesa (instituição superior militar mais importante do Congo-Quinxassa), a Universidade Nacional Pedagógica (a primeira universidade pedagógica do país), o Centro para Treinamento em Saúde (CEFA),[68] o Instituto Nacional de Artes e a Universidade Cardeal Malula; e, dentre as privadas, há a Universidade Católica do Congo,[69] a Universidade Protestante do Congo, a Universidade Pan-Africana do Congo, a Universidade Simon Kimbangu e a Universidade Livre de Quinxassa.[70]
Além dessas, destacam-se como instituições secundárias o Liceu Príncipe de Lieja (com um departamento francófono e um departamento neerlandófono), o Liceu Françês René Descartes, a Escola Americana de Quinxassa, a Escola Allhadeff e o Complexo Escolar Interface (compreendendo uma creche, uma escola primária e uma secundária).[71]
Segurança e criminalidade
[editar | editar código-fonte]Em 2004, Quinxassa foi classificada como uma das cidades mais violentas da África, se tratando de criminalidade. Desde a Segunda Guerra do Congo, a cidade tem feito esforços para o combate da violência urbana. Assaltos, roubos, estupros, seqüestros e violência entre gangues de favelas e periferias são relativamente comuns.[72] A taxa de homicídios de Quinxassa é uma das mais altas do mundo, com 112 homicídios por 100 000 habitantes.[73]
Cultura e lazer
[editar | editar código-fonte]Quinxassa é um grande centro cultural e intelectual para a África Central, com uma florescente comunidade de músicos e artistas, bem como expressões culturais particulares. O Museu Nacional da República Democrática do Congo é o museu mais proeminente do país.
Manifestações populares
[editar | editar código-fonte]Em Quinxassa há um estilo local de cultura pop chamado mikiliste, que encontra nos artistas Adrien Mombele (ou Stervos Niarcos) e Papa Wemba seus maiores expoentes iniciais. Outra tendência cultural é o La Sape, descrita como uma evolução do dândismo, que envolve o uso de roupas extravagantes.
Áreas edificadas
[editar | editar código-fonte]Entre as grandes áreas da cidade incluem a "Cidade da União Africana", onde situam-se órgãos do Governo da República Democrática do Congo,[74] a Comuna de Matonge, conhecida regionalmente por sua vida noturna,[75] L'ONATRA, o impressionante edifício do Ministério dos Transportes e o residencial Área de La Gombe. Na cidade estão o Tribunal de Cassação, o Tribunal Constitucional, o Palácio de Mármore, o Estádio dos Mártires de Pentecostes, a Casa do Governo, o Palácio da Nação (residência do Presidente) e o Palácio do Povo (edifício de ambas as casas do parlamento).[76][77] O Banco Central do Congo tem sua sede no Boulevard Coronel Tshatshi, em frente ao Mausoléu de Laurent Kabila e ao palácio presidencial.[78]
Dentre as edificações religiosas destacadas por sua arquitetura imponente estão a Catedral de Nossa Senhora do Congo, a Catedral Protestante do Centenário, a Catedral de Sant'Ana de Quinxassa, a Igreja de São Pedro, a Igreja do Sagrado Coração e a Igreja de São Leopoldo.[79]
Outras edificações que destacam-se são o Edifício SOZACOM, o Hotel Memling, o Mercado Central, a Torre Limete,[78] o Edifício da Academia de Belas Artes de Quinxassa (que sedia o Instituto Nacional de Artes)[78] e o portentoso edifício do Museu Nacional da República Democrática do Congo.[78]
Desportos
[editar | editar código-fonte]A mais popular prática desportiva local é o futebol, tanto que as mais importantes equipes nacionais estão na cidade, sendo: Association Sportive Vita Club, Daring Club Motema Pembe, Amicale Sportive Dragons, Athletic Club Sodigraf e Football Club Renaissance du Congo. Dentre as infraestruturas desportivas, há o Estádio dos Mártires de Pentecostes, o Estádio Tata Raphaël e o Estádio Cardeal Malula.[78]
Referências
- ↑ Serviço das Publicações da União Europeia. «Código de Redação Interinstitucional. Anexo A5: Lista dos Estados, territórios e moedas». Código de Redacção Interinstitucional. Consultado em 18 de janeiro de 2012
- ↑ Macedo, Vítor (Primavera de 2013). «Lista de capitais do Código de Redação Interinstitucional» (PDF). A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (n.º 41). 15 páginas. ISSN 1830-7809. Consultado em 23 de maio de 2013
- ↑ Correia, Paulo (Outono de 2019). «Um década de nova toponímia» (PDF). A Folha - Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. N.º 61. pp. 7–13. Consultado em 17 de janeiro de 2020
- ↑ Instituto Internacional da Língua Portuguesa. «Quinxassa». Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa. Consultado em 28 de maio de 2017
- ↑ Congo-Kinshasa / Congo Quinxasa in Tavares Louro, A. (11 de março de 2005). «A volta dos gentílicos (ou adjetivos pátrios)». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em 13 de setembro de 2023
- ↑ Infopédia: "Kinshasa" (artigo de apoio)
- ↑ Carlos Rocha. «Sobre a grafia de Kinshasa"». Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.
É mesmo Kinshasa a forma consagrada (ver Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Porto Editora"'.
- ↑ BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. «Embaixada Kinshasa». gov.br
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